30 de janeiro de 2012

O que é o Folclore Árabe.


São 22 as nações que possuem etnia árabe e que têm em comum a língua, o sangue e as leis religiosas. Para começar a entender as variações dos costumes que existem entre esses países (mesmo sendo árabes), temos que ter em mente que cada um deles possui menos ou mais água que o outro, mais ou menos vegetação e áreas com deserto, países que cai neve e também as regiões de divisa com países não-árabes o que pode gerar mescla de hábitos.
Todos os fatores citados anteriormente influenciam na forma da população se vestir e principalmente na maneira de se elaborar as danças típicas que em sua maioria representam seus trabalhos, a história da criação de vilarejos, colonizações, migrações, crenças, dramas, alegrias e tristezas.
Influência do Líbano e Síria no Brasil
O Mundo da Dança do Ventre tem como ponto de partida o Egito Árabe ee alguns países que fazem fronteiras com ele, e o que nós esquecemos é que em território brasileiro todas as colônias árabes são originárias, em grande parte, do Líbano e da Síria. Isso irá gerar os primeiros equívocos na hora de escolher músicas adequadas para uma apresentação, por exemplo, mas isso nós veremos em outro capítulo e com maiores detalhes.
A pré-colonização árabe
Um equívoco muito grande dos dias atuais é acharmos que os árabes sempre estiveram desde os tempos remotos nos 22 países atuais que eles ocupam. Dessa forma, acabamos deixando de lado um fator histórico que registra os árabes saindo da região da Península Arábica rumo ao Norte do Oriente Médio.  Quando eles chegaram no Líbano, na Síria, no Egito e em toda região do Marrarei (Norte da África) já havia povos de civilizações não-árabes que ali viviam com seus hábitos, trajes locais, músicas e danças que se fundiram com o costumes dos árabes que vieram da Península Arábica.
Os povos do antigo Oriente Médio

ANTIGA FENÍCIA  -  Atual Líbano
PALESTINA  -   Terra dos Filisteus
ANTIGA ASSÍRIA  -  Atual Síria
ANTIGA BABILÔNIA   -   Atual Iraque
ANTIGA SUMÉRIA  -  Atual Kuwait
ANTIGA PÉRSIA  -   Atual Irã
ARÁBIA SAUDITA  -  Terra de povos de etnia árabe.
Conclusão: Estamos em uma época com fácil acesso a informações e a grandes enciclopédias virtuais que trazem um conteúdo riquíssimo para que possamos nos aprofundar mais nesse mundo do folclore árabe evitando  equívocos.


Paulo Razec - Professor e dançarino de folclore árabe  há 15 anos. Editor do Guia Alif de Prestadores de Serviços.
Fones: (11) 3931-1378    -   (11)  8652-6989 - Site: www.paulorazec.com.br

22 de julho de 2011

Dança Clássica Oriental e Ritmos - Por Hossam Hamzy

Este artigo é um excerto do encarte do meu DVD ‘Rhythms of the Nile/Drumming 4 Belly Dancers’ (‘Ritmos do Nilo/Percussão para Bailarinas de Dança Oriental’) .

Todavia, avanço com o artigo porque percebo que a procura por este tipo de informação é crescente, a julgar pela avalanche de cartas e e-mails que recebo de bailarinas, e percussionistas de todo o Mundo.

É baseado num artigo anterior chamado ‘Estive Lá, Fiz isso, Li o Livro, Vi o Filme e Comprei a T-shirt’, que se encontra disponível no meu site (www.hossamramzy.com).
Tendo tocado para bailarinas desde sempre, apercebi-me de algumas regras importantes que “um bom percussionista para bailarinas” deve seguir.

Para ser um bom percussionista para bailarinas, deverá entender o que é a dança Egípcia/do Médio Oriente. A minha regra é a seguinte:

“A verdadeira arte da dança Oriental é visualmente ouvir a música.”

O que é que isto quer dizer? Quer dizer que todo o som produzido numa música DEVE ser traduzido de forma tridimensional através do movimento da bailarina.

Por exemplo, se toda a orquestra toca uma frase longa – sendo esta na introdução, no final ou no meio da composição – então a bailarina deve fazer movimentos expansivos no palco e usar mais o espaço disponível do que quando tem um músico a tocar a solo (sozinho).

Não vou tentar explicar às bailarinas que movimentos devem fazer ou alguma vez dizer a um percussionista que ritmos, ornamentações ou acentuações ele/ela deve tocar nessas situações. Devem ambos perceber se é um grande som produzido pela orquestra inteira ou um som menor de um solista e atuar de acordo com essa situação.

Esta regra trouxe luz a um estudo importante que tenho feito sobre tradução musical e que me tem levado a questionar-me “Como deve uma bailarina traduzir a música?” E sinto que muitas bailarinas, percussionistas e músicos também querem descobri-lo. Pensando um pouco sobre isto... Agora que TODOS chegamos à conclusão que é NOSSO DEVER educar o PÚBLICO, mostrando que a dança Oriental não é uma forma barata de striptease, devemos também informá-los sobre isto.

Isto levou-me à descoberta de uma simples, mas poderosa, fórmula artística e científica para a interpretação musical:

E = E em tamanho e direção.
O que é o 1º “E”?

É o som da música que você ouve. Seja de orquestra ou solista.

O que é o 2º “E”?
            É o movimento que a bailarina faz em resposta ao som da música, que deve ser igual a este em extensão e tamanho. Deve também mudar de direcção sempre que o som da música sofre a mínima alteração.
            Para consegui-lo a bailarina deverá entender como as peças musicais são construídas. Em baixo está uma breve descrição da estrutura da música e de como deverá ser interpretada pela bailarina.
            Enquanto percussionista, se você entender isto será capaz de compreender o que se espera da bailarina e, como consequência, saberá entre que tipo de sons poderá optar livremente quando está a tocar para uma bailarina.

Em qualquer composição musical temos quatro camadas básicas:

* Ritmo
* Melodia
* Frase de orquestra
* Harmonia


Vejamos uma de cada vez:

Ritmo:

Bailarinas e percussionistas já devem saber bastante acerca disto, mas, caso contrário, deverão ler a primeira parte do encarte do meu DVD.

Melodia:

Melodia é o som que deriva de notas musicais tocadas uma depois da outra, numa sequência com um arranjo específico, com espaços de tempo entre cada nota de forma a criar uma frase musical.

No estilo musical egípcio e em muitos outros, a melodia é dividida e criada sob forma de pergunta e resposta (P&R). Um solista fará a pergunta e a orquestra tocará a resposta ou vice-versa. Dependendo do tipo de instrumento que faz a pergunta, as bailarinas podem e devem prever que tipo de movimento farão.

Dividi os instrumentos solistas em três famílias e passo a explicar:

a. A família Nay:A família Nay inclui a flauta Nay e Kawala. Se deseja ouvir o som destes dois instrumentos, achará um bom exemplo no CD ‘Master of the Arabian Flute’ EUCD 1852, disponível no meu site www.hossamramzy.com.

Quando a flauta Nay ou Kawala tocam, fazem principalmente um som longo, como um fôlego, por vezes assombroso, que é normalmente lento e linear na sua forma.
Por vezes, quem toca Nay ou Kawala pode tocar rápido, separando notas, mas normalmente são instrumentos tocados de forma lenta.
            Então, esperamos ver a bailarina a executar movimentos lentos, alongados, ondulados e utilizando a altura, por vezes movimentos de braços abertos (“estilo - saudando os deuses no céu”) ou talvez até ajoelhando-se no chão enquanto o faz.
            Ninguém espera ver uma bailarina a fazer shimmy ao som de um solo de Nay ou Kawala, a não ser que o músico esteja a tocar rapidamente, dividindo notas.
            Então, quando tocar tabla para uma bailarina durante um solo de Nay ou Kawala, por favor opte por fazer o mínimo possível de ornamentos e pequenos truques, pura e simplesmente mantenha os ritmos.

B. A família do Alaúde/Qanun:

O Qanun é um instrumento com 87 cordas agrupadas em grupos de três.
Faz um som “trrrrrrring” de cada vez que toca nas cordas.

Por isso, se uma bailarina está a traduzir este som correctamente, deverá estar a fazer shimmy de forma a visualmente traduzir esse som para nós.

Como percussionista, deverá manter tudo o mais simples possível durante o solo de qanun, ornamentando no final de grupos de quatro e continuando a marcar o ritmo de forma segura mas atraente, deixando que o solista tenha algum espaço para respirar. Este é o solo dele, não o seu.
C. A família do meio

Vários outros instrumentos pertencem a esta imprevisível família. Podem ser tocados em legato, lentamente ou com sons longos, assim como em staccato, com sons curtos. Os instrumentos seguintes pertencem a esta categoria:
* Violino
*Acordeão
* Mizmar
* Saxofone
* Trompete
* Sintetizador/Teclado – Este é um piano electrónico que pode simular os sons de vários dos instrumentos acima referidos ou sintetizar sons parecidos ou completamente diferentes.
         Espera-se que a bailarina execute os movimentos de acordo com o som de cada um dos instrumentos acima referidos e a execução do solista. Se ele faz um som, ela move-se numa direcção com ele. Se ele muda de som de uma nota para a outra, quer seja forma RÁPIDA ou LENTA, ela deve mudar de direcção cada vez que ele mudar de notas.

Isto é o que E = E em tamanho e direção quer dizer.
            A expressão “ESTA MÚSICA, TOCA-ME”... é um exemplo disso mesmo.
Nada mais, nada menos.
            Pode ou não saber, mas sempre disse isto... Já vi mais bailarinas do que as que existem hoje no Planeta. O único tipo de bailarina que respeito é a que dança a música e a retrata a 100%.
De outra forma não é dançar.
É outra coisa qualquer para a qual não tenho nome.
            Muitas bailarinas me têm perguntado: “O que pensa do estilo de dança Oriental de (um qualquer país)?” A minha resposta é sempre:

* "Esse ‘suposto estilo’ retrata a música a 100% de uma forma 3D?”
* “TODAS as bailarinas desse país dançam o mesmo estilo?”

            Se a resposta é não, então não penso nada sobre o estilo da dança nesse “país” e esse suposto estilo não pode ser apelidado como estilo do que quer que seja.
Nem mesmo no Egipto. Tenho visto bailarinas no Egipto, cuja dança nada tem a ver com a música que deveriam estar a dançar.
            No entanto, voltando ao assunto do momento que é: Compreender o que o percussionista espera de uma bailarina. Gostaria de acrescentar que, cada vez que um destes instrumentos é tocado a solo, como percussionista que é, deve esperar que a bailarina exprima o som de UM membro da banda, dançando de forma a utilizar menos espaço do que com a ORQUESTRA TODA, não utilizando o palco para criar grandes movimentos com formas expansivas.

Isto é o que faz a diferença ao criar uma forma 3D do som de uma música.

A regra é simples: E = E em tamanho e direção.
Quando a ORQUESTRA INTEIRA está a tocar, é esperado que a bailarina utilize uma área maior do palco e que crie grandes ondas de movimento, fazendo a sua coreografia parecer tão grande como o som da orquestra.

Quando um solista está tocar, a bailarina deve fazer o oposto. O mesmo se aplica ao percussionista. Quando a orquestra inteira está a tocar, abra a sua performance, floresça com grandes movimentos e acentue as grandes acentuações da orquestração.

Dê apoio à bailarina nos seus grandes movimentos.
Quando o solista toca, então recue bastante. Mantenha a métrica do ritmo-base. Faça os floreados apenas no final da frase e faça O SOLISTA parecer ESPECTACULAR para a bailarina e para o público.

Certifique-se que a bailarina tem a oportunidade de apreciar o solo e, em contrapartida, ela apresentará um momento inspirador através dos seus movimentos. Isto ajudará a bailarina a fazer menos, uma vez que VOCÊ é o seu guia de volume dos movimentos. Resumindo: deve ajudar a criar a magia para que faça parte da magia.

Se não o fizer, a sua performance (por melhor e mais encantadora que possa ser) será uma distracção para a bailarina e para o público.

Ela não estará concentrada no som do solista e tudo vai parecer uma confusão. Enquanto Tabbal, o seu papel é simples e claro. Mantenha o ritmo e a métrica, para que os músicos possam tocar a música por cima.

Desta forma, a bailarina vai entender a música e o ritmo e será capaz de traduzir isso em 3D. Quão rápido consegue tocar esta ou aquela peça musical é irrelevante. Nós sabemos que consegue. De que forma consegue tornar aquela música complexa é um problema seu. Mantenha o ritmo e a métrica da música. Este é o papel do percussionista.

Como percussionista vai perguntar o PORQUÊ?
Bem, sabe, o solista vai tocar dentro e fora de tempo, vai alongar ou encurtar uma nota e levanta voo numa viagem enquanto aprecia o momento e a forma 3D do seu som produzida pela bailarina.

VOCÊ é aquele que diz a AMBOS (solista e bailarina), assim como ao resto da orquestra: Aqui está uma versão maravilhosa de 1,2,3,4 do ritmo, mas olhem para a bailarina... Como ela interpreta o solo tão bem...
E agora: AQUI é quando o solo acaba e AGORA é o início da próxima frase que deve tocar.

O papel da bailarina é dizer ao público com os seus movimentos:
* Isto é o som da ORQUESTRA INTEIRA em 3D.
e
* Isto é o som do SOLISTA em 3D.

Você é o arquiteto desta imagem. Diz a TODOS, orquestra, solistas, bailarina e público:
* Este é o tamanho de cada parte da música.
* A escala deste mapa é ....e
* É VOCÊ (o percussionista) que traduz esse mapa para todos eles e fá-los entender a dimensão da pirâmide de som que está a ser criada.

Se uma bailarina sente que precisa de praticar a tradução dos vários sons dos diversos instrumentos a solo, de forma a entender a várias formas que existem de um solista tocar, para isso produzi dois álbuns:

- ‘Source of Fire’ EUCD 1305 &
- ‘Secrets of the Eye’ EUCD 1554

de forma a apresentar as diversas maneiras de interpretar estes instrumentos e ajudar as bailarinas a acostumarem-se a eles em performance.

Agora pode perguntar-me:

O que deve a bailarina fazer durante as Respostas de Orquestra, na parte de Pergunta & Resposta da melodia?

É o dever da bailarina retratar a diferença entre os sons na música. O solista está a tocar a sua frase e depois a orquestra responde-lhe. Aqui é altura em que a bailarina deve fazer movimentos maiores de acordo com a frase melódica da resposta da orquestra de forma E = E em tamanho e direcção.
Isto é para refletir, retratar e 3DIMENCIONALIZAR essas respostas. No entanto, movimentos nas respostas não devem ser tão grandes como aqueles feitos durante o LAZMAH, as frases de orquestra depois da P&R da melodia.
Deverá ser maior que o movimento para o solista e exprimir a diferença de sons através do movimento.

Então o que é o Lazmah? É uma frase de orquestra/orquestração. Seja curta ou longa.

3. Frases de orquestra, O LAZMAH:

Estas frases ocorrem no início de uma composição; ou no meio, entre estrofes; ou ainda para responder ao solista numa P&R entre solista e orquestra ou até entre um solista e outro. Como quando, por exemplo, a Nay pergunta e o Qanun responde.

Se o Lazmah está a ser tocado pela orquestra inteira em uníssono ou com vários arranjos pelas várias secções da orquestra (e, claro, dependendo do tamanho da orquestra), a bailarina deve assumir a totalidade do palco ou a parte dele que tem disponível.
Este é o momento da composição em que a bailarina tem total liberdade para explorar o espaço e para criar grandes movimentos, que retratem o som musical criado por um grande número de músicos.


4. Harmonia: Harmonia é um som musical que segue a melodia principal. É tocada como segunda ou terceira camada de som, seguindo de perto e em paralelo a melodia. Por vezes, a Harmonia pode movimentar-se contra ou em oposição à melodia principal (musicalmente falando) para criar profundidade no som e produzir a diversidade extra que pode ser chamada de “Contra-Harmonia”. Mas não compliquemos as coisas mais do que necessário.

Os músicos não esperam que as bailarinas traduzam a harmonia. No entanto, quando a harmonia conquista e se sobrepõe à melodia, de tempos a tempos, numa peça de música, a bailarina deve tomá-la como parte principal da música a ser traduzida e apresentá-la ao público.

Um excelente exemplo de seguir a harmonia está claramente expresso no nosso DVD ‘Visual Melodies’.
            Na música ‘We Maly Bas’.
Aqui, na repetição da segunda estrofe, fiz com que os violinos espelhassem o solo do qanun e tomassem conta do som. Nessa altura, Serena coreografou a orquestração da harmonia e retratou-a de forma a torná-la a parte principal da melodia na repetição da segunda estrofe.
Depois, quando o solo volta com o qanun, Serena voltou a assumir o E = E

A composição musical 100% retratada e 3 Dimensionalizada.

Tendo explorado vários tipos de traduções musicais que os músicos podem esperar da bailarina, esta questão veio-me sempre à ideia: “Como devem os músicos apoiar as bailarinas durante a sua performance?”
Pessoalmente, acredito que é MEU DEVER como percussionista fazer com que cada frase rítmica seja compreensível para a bailarina e para a orquestra (incluindo os solistas) assim como para o público.

Tenho de fazer com que TODOS eles saibam onde está cada compasso na música e onde vai começar o próximo grupo de quatro compassos. Previsibilidade é o melhor meio de garantir que todos sentirão o mesmo entusiasmo.

Música para dançar é criada em grupos de 4 compassos. Mesmo que o ritmo não seja em 4/4, as frases musicais mudam ou repetem-se em grupos de quatro.

Ocasionalmente podem ser em grupos de dois ou com um compasso extra, mas isso não é comum e é feito para acrescentar uma frase complementar, que faça sobressair o significado ou acrescente um final ao som anterior.

É tarefa do percussionista manter o tempo do ritmo e informar todos os elementos da banda, incluindo a bailarina, onde as mudanças musicais devem acontecer.

Em Árabe, o percussionista é CHAMADO ‘Daubet Al Iqaa’ – “O controlador da pulsação e das batidas na música”. Por isso, faça o seu trabalho Maravilhosamente.
A dança é “O último instrumento da banda”.

O percussionista deve criar uniformidade – som musical caracterizado por regularmente produzir acentuações – para a orquestra sobrepor as suas melodias, dentro e fora da uniformidade.
Uma vez atingido isto, ele/ela tem permissão para criar ornamentações no ritmo e acentuar os vários passos estéticos da bailarina enquanto esta 3 Dimensionalisa a música.

As bailarinas produzem as mais variadas formas e acentuações com os seus movimentos, divididos em várias contagens e de acordo com o número de batidas no compasso de ritmo da música.

Espera-se que o percussionista realce ainda mais a força da bailarina quando esta faz as suas maiores acentuações. Ele/ela pode acentuar com um ‘slap’ (sakkah) ou, se for numa parte suave da música, através de um ‘tick’.

Nas partes da orquestra, como a introdução, pessoalmente gosto de tocar da forma mais uniforme possível, mantendo o ritmo limpo e claro e colocando decorações apenas onde a música o exige.
Isto mantém a frase compreensível a todos os membros da banda e garante que, quando quero adicionar algo extra, como um rufo ou uma frase decorativa, vai ser ouvido e apreciado. Depois da grande introdução vem a secção de pergunta e resposta.

Nesta parte, gosto de perceber profundamente a pergunta e a resposta e também a intenção do compositor, se não for eu. Gosto de saber primeiro que tudo:
Quem está a fazer a pergunta? É o solista ou a orquestra?

Quem está a responder? É o solista ou a orquestra?

Que solista está a tocar? É Nay? Acordeão? Violino? Qanun? Trompete? Saxofone? Teclado? Alaúde?

Quão longa é a pergunta? E quão longa é a resposta? Preciso preencher alguma lacuna que é deixada na pergunta ou na resposta?

Sendo a pergunta longa ou curta, vai perceber que a resposta completa um ciclo de ritmo para aquela pergunta. Se não, tem licença para completá-lo. Mas faça-o com sensibilidade. Faça com que TODOS (orquestra, solista, bailarina e público) percebam quando a próxima frase supostamente deve começar.

Presto muita atenção ao fato de ter de respeitar o espaço do solista e deixar-lhe espaço suficiente para ser criativo enquanto, ao mesmo tempo, lhe dou o ritmo para que toque sobre este.
Nunca tento sobrepor-me ao seu improviso só porque este me enche de alegria. Quando a orquestra responde com a secção de resposta, eu devo indicar e acentuar isso tocando o ritmo mais forte ou fazendo algumas decorações suaves.

Verá que as secções de pergunta e resposta da música acontecem em grupos de quatro. Quatro perguntas e respostas, possivelmente quatro vezes. Os percussionistas têm de tornar claro para a bailarina qual das duas é a última.

Além disso, terão de saber indicar à bailarina qual a última frase do grupo de quatro que ela está a dançar.

Por isso, para o percussionista também é E = E.
Quando a orquestra está a tocar uma grande introdução ou uma frase do meio, você toca forte, as suas decorações são maiores e toca mais alto (mas não insuportavelmente).

Quando é a parte do solista, você toca mais calmamente, de forma a deixar espaço para o solista. Está apenas a marcar o ritmo para o solista e a bailarina, mantendo a uniformidade e a precisão.
5. Primeira estrofe:

Isto será então a primeira estrofe (na canção e música árabe é chamada Math-Hab {o (Th) aqui se pronuncia como DE}. Na gíria egípcia, é conhecida como MazHab, que quer dizer o começo ou a abertura da canção) ou, se for uma composição para dança, será a primeira mudança para outra parte, que podemos tratar como estrofe. O que se espera então? Espera-se outra versão de P&R entre solista e orquestra. E lidamos com isso tal como na secção da MELODIA. Isto porque numa canção, normalmente, o cantor canta parte de uma linha e a orquestra responde-lhe. Portanto é ao estilo P&R.

6. Segundo Lazmah:

Tenho mesmo de voltar a explicar?

6a. Outra forma:

Depois da primeira estrofe a música pode não ir diretamente para outro Lazmah, pode ir diretamente para outra forma, tal como uma mudança de ritmo, uma mudança total de cor (como, por exemplo, de um som clássico para uma frase Saidi ou para outro estilo totalmente diferente). Isto depende do compositor.

7. Segunda estrofe:

Numa canção, depois do Lazmah chega a segunda estrofe, que é também outra P&R. Por isso, trate-a como tal.

Depois pode surgir outro Lazmah seguido de estrofe. E depois o final da canção ou, numa composição de dança, descobriremos outra cor e uma mudança total na ordem, seguida de outra mudança, até chegar a uma quebra na música para introduzir um Baladi Taqsim (Improviso Baladi) ou um Drum Solo (solo de percussão). E depois o final que está relacionado com a primeira introdução musical... As possibilidades são infinitas.

Mas sabe?... Uma performance excelente é um ESFORÇO DE GRUPO e não um espetáculo de uma pessoa só. Tanto a bailarina como o percussionista devem saber o que é suposto cada um fazer. Se toca percussão ou dança de forma a fazer com que você, e apenas você, pareça bem, acabará por revelar-se o desajustado do grupo.

O MELHOR PERCUSSIONISTA É AQUELE QUE OUVE.
A MELHOR BAILARINA É AQUELA QUE OUVE.


Com muito ritmo como sempre,
Hossam Ramzy
http://www.hossamramzy.com/

20 de julho de 2011

Arabesques

Arabesques na dança do ventre




     Palavra originária do árabe significando ornamento. No ballet, é uma  posição do corpo, apoiado numa só perna que pode estar na vertical ou em demiplié, com a outra perna estendida para trás e em ângulo reto com ela, sendo que os braços estão estendidos em várias posições harmoniosas criando a linha mais longa possível da ponta dos dedos da mão à dos pés. Os ombros devem ser mantidos retos em frente à linha de direção. Os arabesques são geralmente empregados para concluir uma fase de passos, tanto nos movimentos lentos do adagio (combinação de passos feitos para música lenta; série de exercícios efetuados durante a aula com o fito de desenvolver a graça, o equilíbrio e o senso de harmonia e beleza das linhas) como nos movimentos vivos e alegres do allegro (Para todos os movimentos brilhantes e vivos. Todos os passos de elevação. As qualidades mais importantes que se deve ter em mira num allegro são a leveza, a suavidade, o balanço e a vivacidade).
            Esse passo veio do balé clássico e foi incorporado à dança do ventre e, assim com giros do balé, foi muito utilizado pelas bailarinas da época de ouro da dança do ventre. O passo parece simples, mas é preciso observar alguns detalhes para que o arabesque saia perfeito:

1) O pé de apoio deve estar firme no chão, e não na meia ponta;
2) A postura tem que ser reta
3) Tomar cuidado para não haver torção do quadril para frente quando levantar a perna.
4) Ó pé da perna que levanta deve estar estendido
Há dois tipos de arabesques: o clássico, que é feito com a perna esticada; e o moderno (ou baladi) com a perna dobrada.

Dentro destes dois tipos de arabesques há variações, como arabesque durante ou depois do giro; arabesque com a perna esticada para frente; arabesque para frente seguido de cambrê, brecar o movimento e fazer o arabesque parada... enfim, o que a criatividade permitir.

Existem 4-5 tipos de arabesque no ballet clássico. São eles:

 Primeiro arabesque: Parte superior do corpo em constante alongamento,  estabilizada sobre a perna de base, formando uma só linha vertical; a outra perna estará estendida atrás, formando um ângulo reto com a perna de base. Quadril e ombros em simetria, direcionados para frente, o braço correspondente à perna de base, alongado continuadamente (com suavidade), à frente do corpo, mantendo alinha da mão na altura dos olhos. O braço correspondente à perna em arabesque estará alongado ao lado, ajudando a manter a expansão e continuidade da pose.
Segundo arabesque: Neste arabesque os braços são trocados, posicionando o braço contrário à perna de apoio à frente do corpo. O outro estará posicionado em segunda posição, a cabeça será levemente voltada para o público, olhando por cima do ombro, correspondente ao braço que estiver à frente do corpo.

Terceiro arabesqueNeste arabesque, ambos os braços estarão posicionados à frente do corpo.
Alinha dos dedos do braço corresponde à perna de base (o que estará mais afastado do espectador) estará na mesma linha de altura dos olhos. O braço correspondente à perna em arabesque (o mais próximo do espectador) estará na altura de da linha formada pelos ombros.


Quarto arabesqueNo quarto arabesque, a perna de base será a que estiver mais próxima do espectador, enquanto que a outra estará alongada atrás. O braço correspondente à perna em arabesque estará posicionada na frente do corpo, mantendo a linha dos dedos da mão, na mesma altura da linha dos olhos. O braço correspondente à perna de base, estará posicionada em segunda posição. A cabeça acompanha a linha da mão correspondente ao braço que estiver à frente do corpo.



Quinto arabesqu: Neste arabesque a perna de base estará em demi-plié, sendo a mais próxima do espectador, a outra perna estará posicionada atrás, alongada em arabesque.
Os braços estarão posicionados como no terceiro arabesque, só que o mais alto será o braço correspondente à perna em arabesque e o mais baixo será o braço correspondente à perna de base.

Faridah Mahaila

20 de dezembro de 2010

Benefícios da Dança


Muitos são os benefícios da dança do ventre, tanto no plano físico quanto no espiritual.
Fazer dançar o próprio ventre, abre as possibilidades de senti-lo como centro de consciência. Ajuda a lidar melhor com as posses, além de valores, idéias e até ajuda a tratar com outras pessoas.
Emocionalmente, essa abertura pode levar à busca de novas relações. Dá gosto pela vida que se aprende através de todos os órgãos estimulados pelo treinamento. A mulher passa por uma revitalização, a consciência do próprio valor cresce, desenvolve-se o senso de dignidade e a auto-estima. A postura do tronco melhora, a cabeça encontra o seu lugar, os braços ficam mais soltos e alongados, as mãos ficam mais leves porque os pulsos, assim como as demais articulações do corpo, soltam-se graças ao estilo sinuoso e circular do movimento.

 Os benefícios para o corpo da mulher

Z        Corrige a postura
Z        Modela os ombros e braços, dando contornos mais definidos.
Z        Ao corrigir a postura eleva os seios, favorecendo seu formato.
Z        Fortalece e enrijece o ventre, diminuindo a barriga.
Z        Afina a cintura.
Z        Arredonda e endurece o quadril e glúteos.
Z        Tonifica e desenvolve os músculos da perna, principalmente coxas e panturrilhas.
Z                 Alonga toda a musculatura, deixando a figura mais alongada.


No campo energético

       No campo energético, há um trabalho com os chackras fazendo com que as energias represadas sejam desbloqueadas.
       A mulher que pratica a dança do ventre tem ciência de seu próprio corpo. É um auto-conhecimento que desperta o amor próprio, fazendo-a perceber a beleza que tem interior e exteriormente, onde a forma física não é o tipo ditado pela sociedade, e sim a sua própria forma, seja ela qual for.

         O auto-conhecimento traz à mulher a autoconfiança. Por Você e pra Você!

NOMES ÁRABES

Nomes Femininos
Dicas para nomes árabes:
Conjunções:
"Al" - de. Usa-se para mostrar as origens, como o nome de família, por exemplo, ou da tribo. Quando usado com o nome de um lugar, usa-se o sufixo "i" ao nome do lugar.
"Bin" or "Ibn" - filho de. É comum haver nomes como "Ali bin Ahmed bin Saleh Al-Fulani", onde 'Ali' é filho de 'Ahmed' e neto de 'Saleh'.
"Bint" - filha de.
"Bêni" - da família de.
"Abd" - escravo de. É muito usado como "Abdallah", significando "escravo de Allah"
"Min" - de (lugar).
"Abu" - pai de. Usado com o nome do primeiro filho.
"Umm" - mãe de. Como "abu", é usado com o nome do primeiro filho.

A - B - C - D - E - F - G - H - I - J - K - L - M - N - O - P - Q - R - S - T - U - V - W - X - Y - Z
Nome
Significado
Origem
Abda
Escrava
Muçulmano
Abir
Perfume
Muçulmano
Adina, Adena
Nobre, Enfeitada
Grego, Hebreu
Adira
Forte, Poderosa
Hebreu
Afifa
Pura, Casta

Afra
Branca

Afra
Alegria

Aida
Retorno, Prêmio

Ain, Ein
Olho (conotação de preciosidade)

Aisha
Próspera, Viva

Alima
Sábia
Muçulmano
Alima
aquela sabe dançar e cantar

Álmas
Diamante
Muçulmano
Amani
Desejos

Amina
Confiável, Honesta
Muçulmano
Amira
Princesa, Líder
Muçulmano
Anadil
Rouxinóis
Árabe
Andalí
Rouxinol
Muçulmano
Anisa
Próxima, Amiga

Anish
Companheira, Amiga
Muçulmano
Anthea
Elegante
Grego
Anuar
Raios de Luz
Árabe
Aquila
Inteligente
Muçulmano
Arella
Anjo, Mensageira
Hebreu
Asháqui
Bonita
Africano
Ashira
Rica
Hebreu
Asima
Protetora

Atia
Presente
Muçulmano
Atifa
Afeição, Simpatia

Atira
Perfume gostoso

Aviva
Primavera
Hebreu
Ayana
Flor bela
Etíope
Azima
Grande, Honrada
Muçulmano
Aziza
Querida, Amada, Preciosa, Rara
Muçulmano
A - B - C - D - E - F - G - H - I - J - K - L - M - N - O - P - Q - R - S - T - U - V - W - X - Y - Z
Nome
Significado
Origem
Badia
Única, Admirável

Badra
Lua Cheia

Badria
como a Lua cheia

Bahira
Brilhante, Esplêndida
Muçulmano
Bahija
Feliz, Alegre
Muçulmano
Bahia
Bela, Radiante

Bashira
aquela que traz Boas Notícias

Basima
Sorridente
Muçulmano
Basma
Sorriso

A - B - C - D - E - F - G - H - I - J - K - L - M - N - O - P - Q - R - S - T - U - V - W - X - Y - Z
Nome
Significado
Origem
Calista
A mais Bela
Grego
Camila
Completa, Pefeita
Muçulmano
Carissa
Amada
Grego
A - B - C - D - E - F - G - H - I - J - K - L - M - N - O - P - Q - R - S - T - U - V - W - X - Y - Z
Nome
Significado
Origem
Dahab
Ouro

Daya
um pássaro
Hebreu
Delaila
Pobre; Cabelo
Hebreu
Dinah
Julgamento
Hebreu
Dolunei
Lua Cheia
Turco
Duha
Lua Crescente
Muçulmano
Dúnia
Mundo, Natureza
Muçulmano/Turco
Durria
Brilhante
Muçulmano
A - B - C - D - E - F - G - H - I - J - K - L - M - N - O - P - Q - R - S - T - U - V - W - X - Y - Z
Nome
Significado
Origem
Elmas
Diamante
Turco
Emine
Confidente
Turco
Esma
Morena
Turco
A - B - C - D - E - F - G - H - I - J - K - L - M - N - O - P - Q - R - S - T - U - V - W - X - Y - Z
Nome
Significado
Origem
Fadila
Virtuosa, Culta, Refinada

Fádua
nome derivado de auto-sacrifício

Faguira
Flor de Jasmim
Muçulmano
Fahima
Inteligente
Muçulmano
Falak
Estrela

Farah
Alegre, Contente
Muçulmano
Farhana
Contente, Feliz
Muçulmano
Farida
Beleza incomparável /Única, Preciosa
Persa /Muçulmano
Fariha
Contente, Feliz

Fátima
Acostumar-se; nome da filha do Profeta Mohammed
Muçulmano
Fatin ou Fatina
Cativante, Encantadora
Muçulmano
Fauzia ou Fazia
Bem-sucedida, Vitoriosa

Fikria
Meditativa
Muçulmano
Filiz
Botão, Broto
Turco
Firuze
Turquesa
Turco
A - B - C - D - E - F - G - H - I - J - K - L - M - N - O - P - Q - R - S - T - U - V - W - X - Y - Z
Nome
Significado
Origem
Galiah
Onda
Hebreu
Gamila
Bonita, Graciosa, Amável, Elegante
Muçulmano
Ghadah
Bela

Ghalia
Perfumada

Ghania
Beleza, Bela

Ghayda
Jovem e Delicada

Ghazalla
Gazela (ou seja, graciosa)
Persa
Guila
Feliz
Hebreu
Guldali
Broto de Rosa
Turco
Gulfiliz
Botão de Rosa
Turco
Gulgzel
Beleza de Rosa
Turco
A - B - C - D - E - F - G - H - I - J - K - L - M - N - O - P - Q - R - S - T - U - V - W - X - Y - Z
Nome
Significado
Origem
Habiba
Querida, Amada
Muçulmano
Hadara
Enfeitada com beleza, Esplêndida
Hebreu
Hadiya
Guia para a Justeza; Pessoa de Valor
Muçulmano
Hafiza
Memória
Turco
Haifa
Esbelta, de corpo belo

Halima
Gentil, Paciente
Muçulmano
Hamida
Louvável

Hana
Alegria
Muçulmano
Hanifa
Fiel, Justa

Hania, Hanya
Feliz, Satisfeita

Hayal
Sonho
Turco
Hayat, Hayet
Vida

Hazine
Tesouro
Turco
Hessa
Destino

Hilal
Crescent

Hulia, Hulya
Delírio, Devaneio
Turco
Huraiva
Gatinha (filhote)

Huri, Huria
Anjo; Donzela do Paraíso
Persa
Husn
Beleza

Husnia, Husniya
Bela

A - B - C - D - E - F - G - H - I - J - K - L - M - N - O - P - Q - R - S - T - U - V - W - X - Y - Z
Nome
Significado
Origem
Ibtihaj
Felicidade

Ikram
Hospitabilidade, Generosidade

Ilanah
Árvore
Hebreu
Ilhaam
Intuição

Inaya
Solicitude

Inci
Pérola
Turco
Iona
Jóia Roxa
Grego
Iris
Flor de Íris
Turco
A - B - C - D - E - F - G - H - I - J - K - L - M - N - O - P - Q - R - S - T - U - V - W - X - Y - Z
Nome
Significado
Origem
Jahan
Mundo
Persa
Jalilah
Grandiosa, Enaltecida
Muçulmano
Jamila
Ver Gamila
Jemina, Jonina
Pomba
Hebreu
Jessenia
Flor
Árabe
Johara, Johari
Jóia
Africano
A - B - C - D - E - F - G - H - I - J - K - L - M - N - O - P - Q - R - S - T - U - V - W - X - Y - Z
Nome
Significado
Origem
Kadife
Veludo
Turco
Kadri, Kader
Destino
Turco
Kahina
Líder, profetisa e guerreira Bérber, morreu na Tunísia em 703 a.C.
Africano
Kalila
Amada, Querida

Kamaria
como a Lua
Somali
Kamra
Lua
Muçulmano
Kanual
como a Água
Muçulmano
Karima
Generosa, Nobre
Muçulmano
Keila, Kelia
Coroa, Louro
Hebreu
Khadija
primeira mulher do profeta Mohammed, significa "prematura"
Muçulmano
Khalida
Imortal
Muçulmano
Khawalla
servente, dançarina
Muçulmano
Khulud
Imortalidade

Kulthum, Kalsum
filha do profeta Mohammed

A - B - C - D - E - F - G - H - I - J - K - L - M - N - O - P - Q - R - S - T - U - V - W - X - Y - Z
Nome
Significado
Origem
Lale
Tulipa
Turco
Lamis
Maciez do toque

Lamya
de lábios escuros

Latifa
Gentil, Amigável, Bem-humorada
Norte-africano
Leila, Laila
Noite (evoca beleza)
Árabe, Persa
Levana
Lua
Hebreu
Leylak
condimento, incenso
Turco
Lina
Tenra, Meiga, Delicada
Muçulmano
Luloah
uma Pérola
Árabe
LuLu
Pérolas
Muçulmano
A - B - C - D - E - F - G - H - I - J - K - L - M - N - O - P - Q - R - S - T - U - V - W - X - Y - Z
Nome
Significado
Origem
Madiha
Louvável

Mahaila
Dançarina
Hebraico
Mahasin
Muito bela
Muçulmano
Mahin
relacionado a Lua
Persa
Mahlica
como a Lua
Persa
Mahtab
Luz da Lua
Persa
Maia
filha de Atlas e mãe de Hermes
mitologia grega
Maisa
que anda orgulhosamente

Maisha
Vida
Africano
Magda
Gloriosa, Nobre
Muçulmano
Malaika
Anjo
Africano
Malak
Anjo

Málika, Malka
Rainha
Muçulmano
Manar
Luz-Guia

Manolia
Magnólia
Turco
Maram
Desejo grande

Mas'uda
Feliz, de Sorte

Mavis
Loura
Turco
Mauía
a Essência da Vida
Árabe
Maimuna
Abençoada

Maisum, Meisun
de rosto e corpo bonitos

Mehira
Rápida ou com muita energia
Hebraico
Mehtap
Luz da Lua
Turco
Melani
de Melas, ou seja, negro
Grego
Melek, Melik
Anjo
Turco
Menekse
Violeta (a flor)
Turco
Minnet
Gratidão
Turco
Meíra
Luz (conota dividir a luz com outros)
Hebraico
Muna
Desejo, Vontade

Munira
Luz que brilha muito, ou reflete
Muçulmano
Mushira
Conselheira
Muçulmano
A - B - C - D - E - F - G - H - I - J - K - L - M - N - O - P - Q - R - S - T - U - V - W - X - Y - Z
Nome
Significado
Origem
Nabiha
Inteligente

Nabila
Nobre
Egípcio
Nadhirra
rosto iluminado, saudável e feliz

Nadia
Inicial, Primeira

Nadima
Amiga, Companheira
Muçulmano
Nadira
Rara, Preciosa
Muçulmano
Nadua
Conselho

Nafisa
Coisa ou Pedra Preciosa

Nagma
Canção, Melodia
Muçulmano
Naia, Naiad
Fluente, Água
Grego
Naila
Detentora, que obtém um favor
Muçulmano
Naima
Conforto, Paz, Benção, Alegria
Muçulmano
Naja
Sucesso
Muçulmano
Najat
Segurança

Najiba
Bem-nascida
Muçulmano
Najia
Segura

Najla
de olhos grandes e bonitos
Muçulmano
Nájua
Conversa em segredo

Najma
Estrela
Árabe
Narin
Delicada
Turco
Nashua
Perfume

Nasiha
Boa Conselheira

Nasira
Vitoriosa, Ajudante, Prestativa
Muçulmano
Nasrin
Rosa Branca
Muçulmano
Nasya
Milagre
Hebraico
Nawal
Presente
Norte-Africano
Nawar
Flor, Desabrochar
Muçulmano
Nayer
Luz do Sol
Persa, Judeu
Naziha
Honesta

Nazima
Poetisa

Nazira
em pé de igualdade, Vanguarda
Muçulmano
Nazmí, Nazim
Poema
Turco
Nefes
Respiração
Turco
Nefis
Maravilhosa
Turco
Nesayem
Flor

Nida
Chamado

Nudar
Ouro

Nuha
Inteligência, Sabedoria, Prudência
Muçulmano
Numa
Bonita e Simpática

Nura
Flor
Muçulmano
Nur, Nure
Luz

Nurin
Luz
Árabe
Nurhan
Dia Luminoso
Turco
A - B - C - D - E - F - G - H - I - J - K - L - M - N - O - P - Q - R - S - T - U - V - W - X - Y - Z
Nome
Significado
Origem
Odela, Odele
Canção, Melodia
Grego
Ofra
Lua
Africano
Orali
Minha Luz
Hebraico
A - B - C - D - E - F - G - H - I - J - K - L - M - N - O - P - Q - R - S - T - U - V - W - X - Y - Z
Nome
Significado
Origem
Parvana
Borboleta /Mariposa
Persa /Turco
Pazia, Paz
Dourada
Hebraico
A - B - C - D - E - F - G - H - I - J - K - L - M - N - O - P - Q - R - S - T - U - V - W - X - Y - Z
Nome
Significado
Origem
Qamar
Ver Kamra
A - B - C - D - E - F - G - H - I - J - K - L - M - N - O - P - Q - R - S - T - U - V - W - X - Y - Z
Nome
Significado
Origem
Rabía
Jardim, Primavera
Muçulmano
Radhia
Contente, Satisfeita
Muçulmano
Rafica
Querida, Companheira
Muçulmano
Rahima
Afetuosa
Muçulmano
Raihana
Buquê de flores, flor de cheiro doce
Muçulmano
Raisa
Lider, Princesa, Nobre
Muçulmano
Raissa
Rosa
Judia
Raja
Esperança
Muçulmano
Rajiia
Esperançosa
Muçulmano
Rania
Fitante
Muçulmano
Rayah
Amiga
Hebraico
Rayyah
Aroma, Perfume
Muçulmano
Ruaida
que caminha suavemente

Rya
Sonho
Turco
A - B - C - D - E - F - G - H - I - J - K - L - M - N - O - P - Q - R - S - T - U - V - W - X - Y - Z
Nome
Significado
Origem
Sába
Manhã
Muçulmano
Sabá
Sete

Sabba
Zephr, o Vento do Leste
Muçulmano
Sabira
Bela
Muçulmano
Sadía
de Sorte
Árabe
Sadira
Pé de Lótus
Persa
Safía
Limpa, Pura
Africano
Sahar
Amanhecer

Sahira
Lua, Primavera constante
Muçulmano
Saidah
Feliz, de Sorte

Salima
Protegida, Saudável
Árabe
Sálma
em Paz

Sálua
Conforto, Alívio

Samáh
Generosidade
Muçulmano
Samiha
Generosa

Samina
Saudável, Fértil, Gorda
Muçulmano
Samira
mulher que entretém as pessoas
Muçulmano
Samia
Exaltada, Nobre
Muçulmano
Sara
Princesa, Nobre
Hebraico
Sauda
Negra
Muçulmano
Shádia
Cantora
Muçulmano
Shamina
Perfumada, Brisa doce
Muçulmano
Shamuda
Diamante, Brilho
Muçulmano
Shamsa
Sol (no feminino)
Persa
Shazadi
Princesa
Persa
Shirin
Doce, Beleza lendária
Persa
Siham
Flechas

Soraia
Estrela, Plêiades
Persa
Suád
Boa Sorte
Muçulmano
Suhaila, Suheila
Macio (chão); Fluente (estilo)

Suhair, Suher
Nome Próprio

Sumaia
Nome Próprio

A - B - C - D - E - F - G - H - I - J - K - L - M - N - O - P - Q - R - S - T - U - V - W - X - Y - Z
Nome
Significado
Origem
Tahira
Pura, Casta
Muçulmano
Tahia
Jovialidade, Alegria
Muçulmano
Talibá
que busca o Conhecimento
Muçulmano
Tamara, Tamra
Tâmara
Persa
Tarana
Melodia
Persa
A - B - C - D - E - F - G - H - I - J - K - L - M - N - O - P - Q - R - S - T - U - V - W - X - Y - Z
Nome
Significado
Origem
Umeima
Mãezinha

A - B - C - D - E - F - G - H - I - J - K - L - M - N - O - P - Q - R - S - T - U - V - W - X - Y - Z
Nome
Significado
Origem
Wafa

Wafiqa
Bem-sucedida

Walida
Recém-nascida

Warda
Rosa

Widad
Amor, Amizade

A - B - C - D - E - F - G - H - I - J - K - L - M - N - O - P - Q - R - S - T - U - V - W - X - Y - Z
Nome
Significado
Origem
Xenia
Hospitalidade a estranhos
Grego
A - B - C - D - E - F - G - H - I - J - K - L - M - N - O - P - Q - R - S - T - U - V - W - X - Y - Z
Nome
Significado
Origem
Yacuta
Esmeralda

Yolanda
Flor de Violeta
Grego
Yamha
Pombo

Yamina
Correta, Apropriada

Yasmim
Jasmim, simb. amizade

A - B - C - D - E - F - G - H - I - J - K - L - M - N - O - P - Q - R - S - T - U - V - W - X - Y - Z
Nome
Significado
Origem
Zafira
Vitoriosa

Zahira
Flor desabrochando; de cor brilhante
Muçulmano
Zahra
Branca

Záhra
Flor, Beleza
Muçulmano
Zaib, Zainab
Bela árvore que exala perfume
Muçulmano
Zakia
Pura, Perspicaz
Muçulmano
Zambak
Lírio
Turco
Zarifa
Graciosa
Muçulmano
Zeina
Bela, Graciosa
Muçulmano
Zeinab
Boa
Africano
Zohar
Brilhante
Hebraico
Zubeida
Excelente, a melhor parte

Zuheira
Radiante, desabrochar
Muçulmano
Zuhra, Zura
Vênus
Árabe
Zuleica
muitíssimo Bela
Muçulmano
Zumarrad
Esmeralda, Preciosa
Muçulmano